NOTÍCIAS
Home Notícias Trabalhadores BANCO DO BRASIL: Pandemia (ômicron) e Gripe Influenza

BANCO DO BRASIL: Pandemia (ômicron) e Gripe Influenza

Em reunião realizada na tarde desta quinta-feira (13/01), os negociadores do BB debateram com a Comissão Nacional de Negociação da CONTEC questões afetas à infecção pelo vírus ômicron e gripe influenza.

Os dirigentes sindicais elencaram os problemas enfrentados pelos funcionários e apresentaram propostas alternativas de solução ou amenização dos riscos e impactos, fazendo as reivindicações pertinentes, entre as quais:

a) limitação do número de atendimentos diários de clientes;
b) testagem de todos os trabalhadores da unidade em que for detectado trabalhador positivado para covid;
c) observância rigorosa do protocolo de afastamento;
d) fechamento temporário e sanitização adequada de unidades que for detectado caso de contaminação;
e) proibição de direcionamento de trabalhador de agência contaminada para outra unidade antes de confirmado que o mesmo não esteja infectado;
f) adequação dos protocolos ao cenário atual, de maior risco de contágio;
g) afastamento de todos os trabalhadores contaminados por gripe;
h) reavaliação do horário de atendimento;
i) suspensão das visitas presenciais;
j) não adoção do novo prazo de afastamento estabelecido pelo Ministério da Saúde, visto que há estudos que concluem no sentido contrário;
k) comunicação virtual pelo infectado, para evitar a exposição de risco dos colegas;
l) rigor no uso de máscara; m) incentivo à vacinação; e,
n) solicitação junto à CASSI para ampliação da equipe de teleconsulta, cujos prazos para atendimento estão ultrapassando o razoável.

A representação do Banco se posicionou na mesma linha adotada pela FEBRABAN, registrando que está acompanhando/monitorando a pandemia, destacando que já adota protocolo seguro, mantendo barreiras de acrílico e recomendando o uso de máscara por todos, fazendo testagem nos casos indicados, conforme preconizado no Manual do Trabalho Presencial, que entende estar condizente com o atual cenário, inclusive com a nova portaria do Ministério da Saúde, destacando que o posicionamento da empresa não prevê o retorno para o trabalho remoto – só admitido para situações de infectados ou suspeitos, sem sintomas –, registrando que mantem o protocolo nas visitas presenciais.

No que se refere a afastamos por surto de gripe, diz que o funcionário pode tirar licença de saúde. Quanto ao pessoal do grupo de risco, o banco mantém sua posição de que devem ser mantidos no trabalho presencial. A propósito do pedido de aumento da equipe para atendimento por telemedicina, registra que o BB fez gestão junto à direção da CASSI, mas o problema decorre da sobrecarga do sistema em razão do surto de influenza cumulada com o aumento da transmissão da ômicron. Quanto aos pedidos de revisão do horário de atendimento e a limitação do número de clientes, o banco enfatizou que entende que o tratamento da questão deve se dar junto à FENABAN.

Os dirigentes da Contec também destacaram a importância da observância rigorosa dos cuidados como uso obrigatório de máscaras, manutenção do distanciamento, higienização do local de trabalho e todas as recomendações que visam preservar a saúde.

Representaram a Contec o Coordenador da Comissão, Gilberto Antonio Vieira e os seguintes dirigentes: Carlos Souza, Dejair Besson, Rogério Marques da Silva e José Luiz do Valle (FEEB-SP/MS), Alfredo Brandão Horst, Marcelo Pizzo e Florival Cardoso de Menenezes (FEEB-MG/GO/TO/DF), João Haroldo Ruiz Martins, Antonio Ribas Maciel Júnior, Carlos Kravicz e Luana (FEEB-PR), Armando Machado Filho, Luiz Francisco Cardoso, João Barbosa, Mário Sérgio, Walter Augusto Hofelmann e Michael da Silva (FEEB-SC), Ivanilson Batista Luz, Crispim Batista Filho, Edson Gallo e Ruy Ferreira Ramos (FEEB GO/TO), Valderlan Galindo Ramos (FEEB-AL/PE/RN) e Arimarcel Padilha (FEEB PB).

O Banco do Brasil foi representado por seu Gerente de Soluções Paulo César Neto e o Assessor Anderson.

Fonte: www.contec.org.br / postado em 13 de janeiro de 2022

COMENTÁRIOS: Os comentários representam a opinião de seus autores, e não da União Geral dos Trabalhadores.