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Bancos propõem reajuste zero e retirada de direitos e entidades sindicais reprovam posição dos banqueiros   

No início da tarde desta sexta-feira, 21, mais uma rodada de negociações ocorreu entre representantes sindicais da categoria bancária e dos bancos. Infelizmente a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) vem apresentando empecilhos para o bom andamento do processo negocial.

Hoje os bancos apresentaram proposta de 0% (zero por cento) de reajuste salarial e para verbas de natureza econômica. Além de propor esse vergonhoso índice, ainda querem retirar direitos históricos dos bancários tais como a extinção da 13ª cesta alimentação, redução do percentual de gratificação de função de 55% para 50%, além de achatar os percentuais e valores fixos da Participação nos Lucros ou Resultados (PLR).

Os bancos estão se esquecendo que os bancários continuam trabalhando intensamente mesmo em tempo de pandemia, construindo belos lucros para as instituições financeiras. Apenas como exemplos, no segundo trimestre deste ano o Itaú angariou lucro de R$ 4,2 bilhões, Bradesco R$ 3,5 bilhões e Banco do Brasil faturou R$ 3,2 bilhões.

Todas essas propostas da Fenaban foram rejeitadas em mesa pelos representantes dos bancários. Os representantes sindicais de Goiás e Tocantins foram Sergio Luiz da Costa (presidente da FEEB-GO/TO e do Sindicato dos Bancários de Goiás), Cláudio Gomes Pereira (SEEB-Anápolis), Crispim Batista (presidente o SINTEC-TO) e Jacira Carvalho da Silva (SEEB-Goiás).

Fonte: Sindicato dos Bancários de Goiás /divulgado em  21/08/2020

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