Casos suspeitos de febre amarela em Minas Gerais e no Espírito Santo deixaram em alerta autoridades sanitárias da capital federal. O receio de um pico da doença fez com que a Secretaria de Saúde do DF chamasse a atenção para a imunização — 5 mil pessoas foram vacinadas este mês. O último surto do mal no DF ocorreu há 10 anos e deixou oito mortos.
1. As fêmeas dos mosquitos Haemagogus e Sabethes são as transmissoras na área rural. Na cidade, o Aedes aegypti (o mesmo da dengue, da zika e da chicungunha) é o vetor.
2. As primeiras manifestações da doença são febre alta, calafrios, cansaço, dor de cabeça, dor muscular, náuseas e vômitos.
3. A forma mais grave do mal, no entanto, compromete fígado e rins, provoca icterícia (olhos e peles amarelados), sangramentos e que de pressão arterial.
4. Não há medicamentos específicos. Analgésicos são usados para controlar a dor e soro para manter a hidratação.
5. O calendário de vacinação contra a febre amarela passou por alterações no último ano. Agora, a recomendação é de duas doses para a imunização por toda a vida.
6. A primeira dose é aplicada nos bebês aos 9 meses e o reforço aos 4 anos de idade. Quem receber a primeira dose depois dessa idade deve tomar a segunda após 10 anos.
7. O regime de vacinação adotado no Brasil é diferente daquele defendido pela Organização Mundial da Saúde (OMS) que recomenda apenas uma dose.
8. Idosos acima de 60 anos, grávidas, lactantes, bebês até seis meses, pessoas com imunodeficiência (como a Aids ou em tratamento de alguns tipos de câncer), transplantados e alérgicos a ovo não deve se vacinar.
9. A mortalidade da doença varia de 15% a 45% dos casos, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS).
Por Otávio Augusto
Fonte: http://www.correiobraziliense.com.br/ postado em 19/01/2017 22:22 / (Antonio Cunha/Esp. CB/D.A Press)