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‘Dinheiro esquecido’: R$ 7,3 bilhões estão disponíveis para resgate em sistema do BC

O Banco Central divulgou nesta segunda-feira (11) que quase R$ 7,3 bilhões estão disponíveis para resgate no Sistema de Valores a Receber (SVR). Os dados são do mês de julho.

O sistema é um serviço do Banco Central no qual é possível consultar se pessoas físicas – inclusive falecidas – e empresas têm algum “dinheiro esquecido” em banco, consórcio ou outra instituição.

Segundo o BC, desse total, estão disponíveis:

– R$ 5,85 bilhões para quase 37,5 milhões de CPFs;
– R$ 1,44 bilhão para 2,9 milhões de CNPJs.

De acordo com a instituição, quase 63% dos resgastes devem ser de até R$ 10. Veja abaixo as porcentagens por faixa:

– Entre R$ 0 e R$ 10 – 62,74%
– Entre R$ 10,01 e R$ 100 – 25,27%
– Entre R$ 100,01 e R$ 1.000 – 10,21%
– Acima de R$ 1.000,01 – 1,77%

Número de beneficiários por faixa de valor a receber:

– entre R$ 0,00 e R$ 10,00: 28.825.415 beneficiários
– entre R$ 10,01 e R$ 100,00: 11.610.437 beneficiários
– entre R$ 100,01 e R$ 1.000,00: 4.691.484 beneficiários
– acima de R$ 1.000,01: 814.857 beneficiários

Segundo o BC, o beneficiário com valores a receber em mais de uma faixa é contado mais de uma vez. Até julho, R$ 4,7 bilhões já tinham sido resgatados.

Como consultar e resgatar

O único site no qual é possível fazer a consulta e saber como solicitar a devolução dos valores é o https://valoresareceber.bcb.gov.br. A consulta está disponível desde o dia 7 de março.

É importante ressaltar que, via sistema do Banco Central, os valores só serão liberados para aqueles que fornecerem uma chave PIX para a devolução.

Caso não tenha uma chave cadastrada, você precisará entrar em contato com a instituição para combinar a forma de recebimento. Outra opção é criar uma chave e retornar ao sistema para fazer a solicitação.

No caso de valores a receber de pessoas falecidas, é preciso ser herdeiro, testamentário, inventariante ou representante legal para consultá-los. Também é necessário preencher um termo de responsabilidade.

Após a consulta, é preciso entrar em contato com as instituições nas quais há valores a receber e verificar os procedimentos.

Fonte: G1 / www.contec.org.br / Postado em 12 de setembro de 2023

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