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Dose de reforço da Moderna é eficaz contra variantes, diz estudo

Imunizante é feito a partir de RNA mensageiro, mesmo princípio da Pfizer, e não faz parte da campanha de vacinação do Brasil

As doses de reforço da vacina da Moderna e da variante modificada contra a covid-19 são seguras, bem toleradas e aumentam os níveis de anticorpos em todas as variantes do SARS-CoV-2, incluindo as novas: Beta, Gama e Delta.

Estes são os principais resultados de um ensaio clínico ainda em curso e realizado pela farmacêutica americana, cujos pormenores acabam de ser publicados na Nature Medicine.

O surgimento de novas variantes do SARS-CoV-2 e a possibilidade de serem capazes de neutralizar anticorpos tem despertado o interesse em verificar se as doses de reforço e vacinas específicas para cada variante permanecem ótimas.

Para verificar a segurança e eficácia de uma dose de reforço contra a covid-19, a Moderna realizou um ensaio com 80 pessoas que seis meses antes haviam recebido a dosagem completa da vacina (mRNA-1273).

Durante o ensaio, liderado por Darin Edwards, da Moderna, os participantes, divididos em quatro grupos de 20 pessoas, receberam uma dose de reforço de uma vacina original ou de uma vacina modificada por variante, como a vacina multivariada mRNA-1273.211.

Imediatamente antes da dose de reforço, os níveis de anticorpos neutralizantes contra a covid-19 no sangue diminuíram em relação às medições feitas um mês após os participantes terem recebido a segunda dose. Além disso, os níveis de anticorpos neutralizantes contra as variantes Beta, Gama e Delta também eram baixos ou indetectáveis, aponta o estudo.

Eles descobriram que todas as três vacinas de reforço testaram níveis aumentados de anticorpos neutralizantes contra o coronavírus, e que os aumentos foram “significativos” nas pessoas que receberam a Moderna, a original (mRNA-1273) e a vacina modificada (MRNA -1273.211).

Além disso, todos os três reforços aumentaram os níveis de anticorpos contra Beta, Gama e Delta, entre outras variantes.

Os autores reconhecem que esta análise preliminar foi feita com um pequeno grupo de pessoas e que seus resultados são baseados em grupos de tratamento que não foram randomizados, mas acreditam que a abordagem da plataforma de mRNA contra as variantes preocupantes da covid-19 neste ensaio é parece ser eficaz para o desenvolvimento de vacinas de reforço.

Fonte: www.noticias.r7.com / Postado em 16/09/2021 – 09H00

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