Após conferir o gabarito extraoficial do primeiro dia de provas do Enem, o candidato que foi mal não deve perder as esperanças e precisa focar o segundo domingo de testes, dia 12.
Isso porque o Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira), responsável pela aplicação do exame, usa o método da TRI (Teoria de Resposta ao Item), e as notas variam conforme os acertos e erros dos outros participantes.
Além disso, a nota da redação tem um peso grande na somatória final — ela vale mil pontos e é acrescentada à média do restante das questões.
De qualquer forma, o gabarito oficial só será divulgado no dia 24 de novembro, e o resultado final, em 16 de janeiro.
Madson Molina, coordenador do Curso Anglo, lembra que, na plataforma do Sisu, instituições de ensino superior públicas e federais colocam pesos distintos nas diferentes áreas do conhecimento.
Então, caso o aluno tenha ido mal em ciências da natureza e melhor em redação, ele pode pleitear uma vaga em uma universidade que dê um peso maior à redação, por exemplo.
“Uma situação que acontece bastante: uma escola de engenharia da Universidade Federal do Rio de Janeiro coloca um peso quatro para matemática e ciências da natureza, enquanto uma outra escola de engenharia pode colocar peso um”, diz Molina.
Coordenador pedagógico do colégio Mopi, Luiz Rafael Silva é outro que afirma que nem tudo está perdido.
“É claro que, para alguns cursos, isso pode ser um diferencial, principalmente se forem cursos das áreas de linguagens e humanas. Mas a contabilização das notas é feita pela Teoria de Resposta ao Item, que só disponibiliza a nota futuramente, ou seja, esse resultado acaba sendo um mistério nesse contexto para o estudante.”
Fonte: www.noticias.r7.com / Postado em 06/11/2023 – 02H00 (ATUALIZADO EM 06/11/2023 – 07H09)