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Goiânia confirma 4ª morte de macaco e reforça recomendação de vacina contra a febre amarela

Secretaria de Saúde da capital informou que cerca de 30% dos moradores não são vacinados contra a doença. Confira lista com mais de 70 locais em que você pode se imunizar.

21/10/2020

A Secretaria Municipal de Saúde de Goiânia (SMS) confirmou, na terça-feira (20), a 4ª morte de macaco por febre amarela este ano em Goiás. A capital concentra três dessas mortes, sendo a outra em Abadia de Goiás, também na Região Metropolitana.

Segundo a pasta, a morte dos animais é um indicador de que o vírus está circulando, reforçando a necessidade de vacinação contra a doença.

Também de acordo com a SMS, a dose é indicada para pessoas com idade entre 9 meses e 59 anos, podendo ser aplicada, de graça, em uma das mais de 70 salas de vacinação da capital.

Veja a lista das unidades de saúde em que você pode se vacinar

A diretora de Vigilância Epidemiológica de Goiânia, Grécia Carolina Pessoni, disse que cerca de 30% dos moradores da capital não foram imunizados. Ela explicou que eles estão suscetíveis à contaminação por uma doença que não é registrada em seres humanos há quatro anos em todo o estado.

“Essa vacina é a com maior eficácia de todo o calendário de vacinação. Ela aproxima de 100% de resposta. A gente tem 30% de pessoas expostas, então elas têm o risco de adquirir febre amarela. Até que se vacine, elas não devem circular em áreas de mata e parques”, recomendou.

Os últimos três registros da doença no estado, todos com óbito, ocorreram no ano de 2016, em São Luís de Montes Belos, Senador Canedo e Goiânia.

De acordo com a SMS, a vacina é indicada para pessoas com idade entre 9 meses e 59 anos. Os bebês imunizados aos 9 meses de vida devem receber um reforço aos 4 anos.

No entanto, quem tomou a vacina após os 4 anos de vida não precisa de reforço, já que ela vale para a vida toda.
Macacos não transmitem

Grécia lembrou que os macacos são vítimas da febre amarela tanto quanto as pessoas que não são vacinadas podem ser.

De acordo com ela, é importante lembrar que os animais não transmitem a doença e não devem ser alvo de ataques de humanos.

“O macaco serve como um alerta porque está na linha de frente, ele é o primeiro a ser contaminado. […] Não oferece risco nenhum para nós”, completou.

Fonte: G1 Goiás.

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