A conta de energia fica mais cara a partir deste domingo (22) em Goiás, dia em que entra em vigor o reajuste tarifário da Equatorial Goiás, aprovado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Ao todo, 3,3 milhões de unidades de energia elétrica em 243 municípios do estado são atendidos pela distribuidora e devem ser afetados – entenda abaixo o que muda:
– Consumidores residenciais (B1): aumento de 6,49%;
– Consumidores de baixa tensão, como rural, indústrias rurais, comércio, serviço e iluminação pública (B1, B2, B3 e B4): aumento de 7,08%;
– Consumidores de alta tensão, como indústrias e empresas de médio ou pequeno porte (A1, A2, A3 e A4): redução de 5,3%.
De acordo com a agência, o reajuste foi aprovado depois de grande discussão por meio de uma consulta pública que contou com sessão presencial em Goiânia e contribuições via e-mail no período entre 26 de julho e 1º de setembro deste ano.
A Aneel ainda explicou que os custos com as atividades relacionadas à distribuição de energia, o transporte da energia elétrica e os encargos setoriais foram os principais fatores que motivaram o reajuste.
Ao g1, a Equatorial Goiás disse que segue normalmente o seu “programa de investimentos de 2023, anunciado em janeiro, com foco em investimentos estruturais na distribuição de energia e no atendimento à demanda reprimida, em linha com o plano de desenvolvimento do Governo do Estado”. À TV Anhanguera, o gerente de preços tarifas e comercialização da Equatorial, Fernando Mendonça, ainda explicou como funciona a composição da tarifa cobrada ao consumidor (assista explicação acima).
“Esses valores são arrecadados pela distribuidora por meio da conta de energia e são repassados integralmente às empresas de geração, transmissão e aos governos federal e estadual”, disse o gerente.
“Para ter uma ideia de como funciona a composição da tarifa, em uma conta de R$ 100, ficam R$ 27,20 com a distribuidora. Com essa parcela, a concessionária realiza toda operação e manutenção da rede elétrica e investe na expansão e na reconstrução da rede de distribuição”, detalhou Fernando.
Fonte: G1 Goiás / Postado em 22/10/2023 11h58
