Analistas do Itaú BBA, importante entidade financeira, em recente revisão sobre a tese do Banco do Brasil (BBAS3), reforçaram uma visão otimista em relação à instituição. A casa bancária foi descrita como uma organização que se destaca pelo ‘valor, crescimento e fortes dividendos’, com especial atenção para o impressionante rendimento de 12% dos papéis oferecidos.
A recomendação da empresa financeira para as ações do Banco do Brasil é de compra, com preço-alvo fixado em R$ 65. Atualmente, os papéis BBAS3 são negociados em bolsa por aproximadamente R$ 55,80.
Projeção de crescimento para 2024
“Após um 2023 bastante positivo, nossas expectativas apontam para um aumento de 9% na receita anual e um crescimento de 10% no lucro líquido. Com isso, é possível render um outro ROE de 21%, acima da média da indústria”, destacam os analistas do Itaú BBA sobre o desempenho do Banco do Brasil.
Do ponto de vista dos especialistas, existe uma plausibilidade real para um aumento nos dividendos do Banco do Brasil. Nesse sentido, projeta-se que a instituição financeira anuncie seus próximos proventos junto a seus resultados trimestrais referentes ao quarto trimestre de 2023 (4T23).
Aumento nos dividendos e expectativas positivas
“A decisão leva em conta mais do que um ano de lucros, mas sim uma visão plurianual sobre aspectos positivos e negativos. Para avaliar o potencial de um aumento de pagamento, testamos os índices de capital sob um cronograma de pagamento aumentado. Consideramos o payout atual, atualmente em cerca de 40%, aumentando em 10 pontos percentuais (p.p.) para 50% no Período 2024-2026”, elucidam os especialistas.
Nas projeções, os analistas ainda consideraram possíveis contrações no ROE em relação ao patamar atual e outros fatores que podem funcionar como detratores para o banco.
Perspectiva atual de dividendos
De acordo com os dados mais recentes divulgados pela consultoria Status Invest, o Banco do Brasil apresenta um dividend yield (DY) de 8% no momento, com R$ 4,57 pagos por ação ordinária no acumulado dos últimos 12 meses. Na mesma janela de análise, os papéis da instituição registraram uma valorização de 48%.
Fonte: www.bmcnews.com.br / Postado em 19/01/2024