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Servidores da rede de ensino em greve protestam na Prefeitura de Goiânia

Também participam do ato aprovados no concurso da Educação. Grupo pede a convocação do cadastro de reserva e melhores condições de trabalho nas escolas

12/04/2017

Servidores da rede municipal de ensino em greve e professores aprovados no último concurso público da Educação de Goiânia fazem um protesto nesta quarta-feira (12) em frente ao Paço Municipal da capital. O grupo pede melhores condições de trabalho e a convocação de profissionais para ocupar vagas em escolas da rede. De acordo com a Guarda Civil Metropolitana (GCM), que acompanha o ato, 50 pessoas participam da manifestação. Os organizadores não divulgaram uma estimativa.

A manifestação começou por volta das 9h10 no pátio externo da sede da Prefeitura de Goiânia, no Park Lozandes. O grupo se reúne com cartazes pedindo a convocação dos aprovados no concurso e resposta para as demandas apresentadas pela categoria. Os servidores começara uma greve na segunda-feira (12).

Para o coordenador do Sindicato dos Servidores da Educação (Simsed), Antônio Gonçalves, a manifestação tem o objetivo de pressionar a administração municipal.

“Estamos com uma infinidade de problemas estruturais nas unidades, com muitos professores sem receber o piso estabelecido por lei, funcionários sobrecarregados por conta da falta de profissionais nos Cmeis e escolas. Precisamos de mais servidores, por isso a importância da convocação. Não existe outra forma a não ser fazer greve, fazer protesto, pressionar, para que possamos oferecer uma educação de qualidade”, afirmou ao G1.

Na última quinta-feira (6), o Simsed divulgou uma lista com 32 demandas entregues a prefeitura. Entre elas está a convocação dos aprovados no último concurso público para profissionais da Educação de Goiânia.

O professor de educação física João Arlindo dos Santos, aprovado no cadastro de reserva do último concurso, afirmou que, apesar do poder público municipal ter anunciado a convocação de alguns profissionais, o número não é suficiente.

“A greve dos professores é legítima porque estão faltando condições de trabalho dignas. Crianças estão ficando sem aulas porque, muitas vezes, não há professores para trabalhar, daí a necessidade de se convocar os aprovados no concurso da Educação. E não é um ou outro, como estão fazendo para desmobilizar a gente não. É impossível pensar em educação de qualidade sem uma quantidade de servidores que supra a necessidade das escolas”, disse.

A Secretaria Municipal de Educação informou que mantém diálogo constante com as representações sindicais legalmente constituídas e que busca a valorização dos profissionais e melhorias nas unidades.

Além disso, a secretaria explicou que está chamando 45% dos aprovados no concurso público, está garantindo o pagamento do piso salarial nacional dos professores e repasse direto para instituições no valor de R$ 5 milhões para manutenções.

Fonte: G1 GO

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