07/06/2017
O aposentado Carlos Geovani Cirilo, baleado covardemente na boca durante protesto pacífico dos trabalhadores em Brasília contra as Reformas Trabalhista e Previdenciária, e que permanece internado em recuperação no Hospital de Base, na mesma cidade, recebeu nesta terça-feira a visita de dois homens não identificados que se declararam da corregedoria da Polícia Militar.
Mesmo ele ainda estando em recuperação e com a recomendação médica de não poder falar, os dois intrusos insistiram em ouvir suas declarações. Posteriormente, como ele não tinha condições, apresentaram documento e pediram para que ele assinasse. A filha do aposentado, Sirlene Cirilo, se recusou a assinar e exigiu a retirada deles da enfermaria do hospital, ameaçando chamar a direção do estabelecimento.
A União Geral dos Trabalhadores (UGT) condena esse tipo de atitude e vai exigir das autoridades uma explicação para este incidente. Carlos Cirilo foi vítima de uma agressão a tiro durante uma manifestação pacífica de trabalhadores e foi tratado pelos dois estranhos que alegaram serem PMs como delinquente e irresponsável, sendo que o tiro que o atingiu por pouco não lhe causou a morte. Tal atitude é incompatível com o estado democrático de direito e só observada durante a Ditadura Militar, que tanto dano causou à família brasileira e à sociedade.
União Geral dos Trabalhadores