Diante do aumento de casos de varíola do macaco (monkeypox) no Brasil, também cresce o temor das pessoas de pegarem a doença, transmitida principalmente pelo contato prolongado de pele.
Recentemente, a emissora de TV NBC Chicago entrevistou especialistas para estabelecer o grau de risco em atividades rotineiras como, por exemplo, ir a festas, provar roupas em lojas ou simplesmente usar o transporte público.
A OMS (Organização Mundial da Saúde) afirmou, na semana passada, que o principal meio de transmissão do vírus monkeypox no surto atual é o contato sexual. A mesma constatação foi feita pelos CDC (Centros de Controle e Prevenção de Doenças) dos Estados Unidos.
Com base nisso e em informações dos CDC, médicos e cientistas têm compartilhado nas últimas semanas uma espécie de escala de risco, para que as pessoas saibam como se proteger (veja a imagem abaixo).
O contato prolongado com pessoas que estejam com lesões na pele – características da varíola do macaco – é considerado de alto risco, assim como atividades sexuais.
Os CDC afirmaram nesta semana que, “até 15 de julho de 2022, a transmissão durante interações rápidas (como uma breve conversa) entre pessoas próximas e de longa duração (como passageiros sentados perto de uma pessoa com varíola do macaco em um avião) ou durante visita a serviços médicos não foi relatada por nenhuma pessoa com varíola do macaco”.
O risco é considerado baixo em atividades em que as pessoas estejam vestidas e não haja contato prolongado.
Recomendações
Para as pessoas que tenham diagnóstico confirmado ou suspeita de infecção pelo vírus monkeypox, as recomendações dos CDC incluem:
• Isolar-se em casa desde o início dos sintomas, especialmente após o surgimento de lesões na pele.
• Evitar contato próximo ou físico com pessoas e animais.
• Cobrir as lesões e utilizar máscara bem ajustada ao rosto sempre que precisar se deslocar para um serviço médico.
• Não compartilhar itens como talheres, roupas de cama e toalhas.
• Evitar contato íntimo, inclusive sexual, com outras pessoas.
• Lavar frequentemente as mãos com água e sabão, especialmente após tocar nas erupções cutâneas.
O período de isolamento só poderá ser suspenso quando todas as lesões tiverem secado e uma nova camada de pele nascido nas áreas afetadas. Em casos que transcorrem normalmente, esse período pode variar de 15 a 28 dias.
Fonte: www.noticias.r7.com / Postado em 04/08/2022 – 02H00 (ATUALIZADO EM 04/08/2022 – 09H08)