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WhatsApp e Pix ganham espaço entre os brasileiros como canal de venda e forma de pagamento

Se o varejo brasileiro se sofisticou nos últimos 30 anos, os meios de pagamentos à disposição dos consumidores seguiram na mesma linha. Pesquisa exclusiva da Cielo mostra que o Pix, instrumento que tem pouco mais de três anos de existência, se consolidou como uma das principais formas de pagamento.

Em vendas presenciais, a modalidade está empatada com o cartão de crédito (57%) como o meio de pagamento mais utilizado pelos consumidores, de acordo com os varejistas. Mas nas vendas não presenciais, ou seja, pelo e-commerce, o Pix já desponta na liderança em relação ao cartão de crédito: 67% a 56% preferem esse meio de pagamento.

— O varejo se sofisticou muito, assim comos os meios de pagamento. Surgiram novos canais de venda e mesmo aqueles varejistas que têm loja física utilizam recursos como o WhatsApp (81%) e as redes sociais (65%) para concluí-las — diz o presidente da Cielo, Estanislau Bassols, lembrando que canais como o ‘porta a porta’ têm se tornando menos relevantes, embora o varejo de pequeno e médio porte ainda não conhece a chamada ‘omnicanalidade’, tendência em que as vendas acontecem por diferentes canais.

Jornada de compra mais fluída

O presidente da Cielo observa que a jornada de compra ficou mais fluída, começando na loja física, por exemplo, e terminando no e-commerce, além do consumidor querer conversar pelo whatsapp e fechando a transação. Mesmo assim, as lojas físicas contiuam sendo o principal canal de vendas, com 94% dos entrevistados utilizando esse canal, mostrou a pesquisa da Cielo.

Bassols observa que a pesquisa mostrou que quanto mmais baixo o valor da compra, o uso do pix e do débito crescem como meios de pagamento. Em compras acima de R$100, por exemplo, o cartão de crédito surge como principal meio de pagamento (72%) contra 31% do uso do Pix.

O estudo revelou que entre os varejistas, 92% detectaram aumento de pagemtno com pix e, no caminho inverso, 80% disseram que perceberam redução de pagamentos com dinheiro em espécie. Para eles, a tendência é que na próxima década o dinheiro seja substituído por outros meios de pagamento, tornando-se menos relevante.

O levantamento mostrou que apenas 37% dos entrevistados conhece o uso da inteligência artificial (IA). Entre lojistas que conhecem a IA, quase 20% já a utilizam como ferramenta nos negócios.

— O uso da IA no varejo ajuda a entender o produto que o consumidor quer, mas também ajuda a comportamento do consumidor para prevenção a possíveis fraudes. Por exemplo, se uma compra num determinado local correspondem aos hábridos de consumo daquela pessoa — explica Bassols.

A pesquisa da Cielo foi feita com 200 varejistas de todo o país pelo Expertise/Opinion Box entre o fim de abril e início de maio.

Fonte: O Globo / www.contec.org.br / Postado em 11 de junho de 2024

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