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Erros de português pesam mais que falta de experiência na eliminação do candidato a emprego, diz pesquisa

Segundo dados levantados pela Catho, 34% são eliminados por erros de gramática, 25% por falta de experiência e 10% por falta de objetivos profissionais.

20/02/2019 06h00

Para 34% dos recrutadores que participaram de uma pesquisa realizada pelo empresa de recrutamento online Catho, erros de português são o principal fator para eliminação de candidatos.

Segundo a pesquisa, erros de português no currículo podem representar falta de domínio do idioma, falta de atenção e displicência. Essa falha na revisão do principal documento entre candidato e entrevistador queima todas as chances de contratação.

Os outros fatores que fazem com que o currículo seja descartado imediatamente são:

25% por falta de experiência

10% por ausência de objetivos profissionais

9% porque os candidatos moram longe da empresa

9% por falta de apresentação visual

9% por outros motivos

3% por não ter formação superior ou cursos complementares

1% pelo currículo ter mais de uma página

Ainda segundo o levantamento da Catho, um recrutador recebe em média de 30 a 50 currículos por vaga; desses, de 5 a 10 candidatos chegam a participar de uma entrevista com o recrutador.

Para a gerente da Catho Bianca Machado, o processo de recrutamento começa muito antes da entrevista, ou seja, quando os currículos começam a ser selecionados.

“Em um cenário de grande concorrência, o número de candidaturas para vagas está cada vez maior. É função do recrutador filtrar os candidatos e escolher aquele que se encaixa melhor ao perfil do cargo. Se queimar no primeiro contato por conta de erros de gramática não é perder uma oportunidade de entrevista, e sim várias. O currículo deve receber muita atenção antes de ser enviado ao mercado”, afirma.

Currículo ainda é essencial

Apesar dos diversos avanços tecnológicos para procurar emprego, a pesquisa ainda aponta que o formato do currículo não entrou em desuso.

Segundo os recrutadores, 75% afirmam que o material é muito importante para o processo seletivo, enquanto 25% afirmam ser importante. As opções “neutro”, pouco importante” e “não é importante” não foram marcadas por nenhum respondente. O que reafirma a importância de ter um currículo atualizado, bem preenchido e atrativo para o mercado de trabalho, segundo Bianca.

Fonte: Por G1

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